Carlos Drummond De Andrade
Carlos Drummond de Andrade nasceu a 31 de outubro de 1902 nas “Minas Gerais “ (cidade no brasil).
Estudou no Colégio Arnaldo em “Belo Horizonte” e mais tarde no Colégio Anchieta em “Nova Friburgo” com jesuítas. Desde pequeno que os seus dotes de literatura deram nas vistas. Conta-se que foi expulso do Colégio Anchieta por insubordinação mental.
Em 1922 ganha 50 mil reais de prémio no concurso “Novela Mineira” pelo conto "Joaquim do Telhado".
Posteriormente, em 1925, formou-se em farmácia na Universidade Federal de Minas Gerais, mas nunca teve muito interesse pela profissão. Nesse mesmo ano, Carlos Drummond e outros escritores modernistas fundam “A Revista” para divulgar o modernismo do Brasil.
Ainda em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve dois filhos: Carlos Flávio, que morreu depois de nascer, vivendo apenas meia hora, e a quem Carlos Drummond dedicou o seu poema “O que viveu meia hora”, e Maria Julieta Drummond de Andrade.
Os seus contactos com escritores modernistas de São Paulo garantiram-lhe a publicação de um dos seus mais conhecidos poemas “poeminha da pedra” na “Revista de Antropofagia”, em 1928. Este causou furor devido à sua simplicidade e à colocação das palavras que, mudadas de ordem, mudavam o sentido do texto. Publicou o seu primeiro livro de poesia (“Alguma Poesia”) em 1930.Neste mesmo ano o seu poema “sentimental” é declamado durante a conferência “Poesia Moderníssima do Brasil”, que foi realizada na Universidade de Coimbra.
Em 1946, recebe um prémio pelo conjunto de obras, da Sociedade “Felipe d'Oliveira”.
Em 1980, recebe os Prémios “Estácio de Sá”, de jornalismo, e “Morgado Mateus”, de poesia.
Em 1983, declina o troféu “Juca Pato”.
Além de poeta e jornalista, Carlos Drummond também foi um excelente contista e cronista, deixando um legado de mais de 70 obras, das quais podemos destacar: “Sentimento do mundo”, “The Minus Sign”,” A bolsa & a vida”, ”Sentimental”, ”Alguma Poesia” e,“Poeminha da