Carl rogers

351 palavras 2 páginas
Em “Uma base política: a tendência à realização”, Rogers vai refletir sobre a base da motivação humana: uma tendência natural à realização e ao crescimento. Segundo ele, o organismo é biologicamente feito para o crescimento, para o desenvolvimento natural. Seja o ambiente favorável ou não, o organismo, como algo autocontrolável, possui uma tendência operante direcional, que o impulsiona a desenvolver-se independente das condições. Rogers vai exemplificar em sua obra diversos casos dentro da biologia que confirmam sua tese. Ele vai provar que, não somente é uma tendência ao desenvolvimento, mas uma tendência ao desenvolvimento construtivo, benéfico ao ser. Como compreender então, a quantidade de pessoas alienadas de seus próprios corpos, aparentando muitas vezes o oposto dessa tendência construtiva e integradora? Para responder essa questão, Rogers primeiro vai discorrer sobre a questão da consciência humana. Na pessoa que está funcionando bem, saudável, a consciência tende a ser um reflexo do fluxo do organismo, situação na qual a pessoa percebe esse fluxo somente em sua interrupção, por antes viver subjetivamente suas emoções sem estar de fato consciente delas. Por outro lado, essa mesma consciência pode alienar a pessoa do seu próprio corpo, do seu próprio funcionamento, quando numa situação em que a pessoa é obrigada a internalizar conceitos externos, ao invés de avaliar suas experiências de maneira fluída. Ao entrar em conflito com esses construtos durante o processo de experimentação, ocorre a dissociação, que pode tornar-se mais grave conforme o peso dos construtos impostos à pessoa – sobretudo durante sua infância. Rogers acredita que evitar essa dissociação (que é aprendida) é possível, ao identificar as influências ambientais que produzem harmonia interna, para realizar algo como um trabalho preventivo.
Para Rogers, a espécie humana é composta de organismos dignos de confiança, que tendem a florescer e operar livremente numa totalidade integrada.

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