cariologia
A remoção de tecido cariado pode ser um tratamento provisório ou definitivo, e remover a lesão em somente 1 sessão é mais benéfico. Devemos remover a dentina infectada e deixar a afetada (tratamento pulpar indireto), diminuindo a lesão, os MO cariogênicos, “deixando” a polpa viva e a dentina intacta, passível de remineralização. Um suposto obstáculo seria aquele em que as bactérias, os MO, permaneceriam na dentina, contribuindo para o progresso da lesão, o que não é verídico, porque os MO não conseguiriam progredir sem nutrientes, e contato com a placa, “alimento”. Remover parcialmente o tecido cariado é especialmente indicado para cáries profundas, as quais tem maior probabilidade de expor a polpa, portanto, devemos remover o tecido, esperar aproximadamente 8 meses, “conferir” se houve produção de dentina terciária, e realizar restauração definitiva, lembrando que os decíduos têm um tempo padrão em boca, eventualmente não é necessário. A selagem deve ser correta, para assegurar que a dentina não entre em contato com placa e microbiota, podendo assim remineralizar.
FLUORETOS: Não estão impostos somente como ponto de saúde bucal, mas agindo de maneira coletiva, promovendo saúde. Fontes de flúor: Água fluoretada, dentifrício, enxaguantes, géis, vernizes, etc.
CÁRIE SECULO XXI: O Brasil ocupa o 2º lugar no posto “de água fluoretada”, e adotaram esta medida aqui, porque por meados de 46 nos EUA, a água fluoretada contribuiu para a diminuição de 50% dos casos de lesões cariosas.
COMO OCORRE A AÇÃO DO FLUOR? O PH crítico do meio bucal aproxima-se de 5,5, e neste estado há perda de Ca, P, e perdendo íons há subsaturação. Porém, a saliva neutraliza o PH bucal, e este, “ganha” íons Ca e P, supersaturando. O FLUOR ativa a capacidade remineralizante da saliva e repara minerais, atuando ativamente e beneficamente no processo DES-RE, incluindo quando não utilizamos o flúor de maneira tópica