As aulas de Jump Fit promovem a melhora da aptidão física geral, através de coreografias executadas sobre uma superfície elástica com variação de ritmo e movimentos, de forma intervalada, com baixo impacto. Contudo, pouco se sabe sobre o real dispêndio energético e o comportamento das variáveis metabólicas relacionadas às aulas do Jump Fit. O objetivo deste estudo foi identificar e avaliar o comportamento das variáveis funcionais, tais como: freqüência cardíaca (FC), consumo de oxigênio (VO2), produção de dióxido de carbono (VCO2), quociente respiratório (QR), equivalente metabólico (MET) e dispêndio energético, através da mensuração por espirometria da rotina de uma aula de Jump Fit. Os testes foram realizados em quatro visitas, por 10 mulheres praticantes do Jump Fit, com idade de 26,8 anos (± 7,2), massa corporal de 57,6kg (± 6,8), estatura de 162,2cm (± 3,9). A avaliação espirométrica das diversas etapas da aula revelou os seguintes resultados médios: FC de 160,3bpm (± 8,9), VO2 de 1,59L.min-1 (± 0,45), QR 0,87 (± 0,10) e dispêndio energético total 386,4kcal (± 13,8). A intensidade média da aula de Jump Fit correspondeu a 75% (± 7,7) do VO2pico. Para a análise do comportamento das variáveis metabólicas nas diferentes etapas das aulas recorreu-se à ANOVA para medidas repetidas, com verificação de Bonferroni. O teste t foi utilizado para identificar se houve diferença entre as respostas funcionais nas fases de repouso e do EPOC. Foi adotado nível de significância de p < 0,05. Conclui-se que, a partir da magnitude das respostas funcionais, a aula do Jump Fit proporciona aumento da resistência cardiorrespiratória, contribuindo de forma efetiva para a manutenção e melhora da aptidão física e saúde na qualidade de