Carcinoma Espinocelular
2. Mariana Viana Mello, Faculdade de Medicina Nova Esperança, João Pessoa – PB.
3. Marília de Andrade Salvá, Faculdade de Medicina Nova Esperança, João Pessoa – PB.
4. Renata Laryssa Araújo Bezerra, Faculdade de Medicina Nova Esperança, João Pessoa – PB.
5. Antônio Maia Gomes Jatobá
Classificação: Miscelânia
CARCINOMA ESPINOCELULAR DE CANAL ANAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO O câncer de canal anal apresenta-se como um tipo infrequente de neoplasias, respondendo por apenas 3,9% dos tumores na região anorretal. Os tipos histológicos mais comuns são espinocelular e o cloacogênico, observados em até 70% dos casos, seguidos pelo adenocarcinoma e, mais raramente, melanoma ou adenocarcinoma mucinoso. Acomete principalmente mulheres, com idade inferior a 50 anos, correspondendo a 30% dos casos. Dados epidemiológicos evidenciam diferentes fatores de risco, como a homossexualidade, coito anal, tabagismo, doenças perianais e imunodepressão. A maioria dos pacientes apresenta sangramento anal vivo associado à dor nesta região, precedendo o aparecimento de outros sintomas na maioria das vezes. As manifestações clínicas são semelhantes às do adenocarcinoma, assim como o prognóstico, principalmente quando os linfonodos são negativos. OBJETIVO Enfatizar a ocorrência do carcinoma epidermóide de reto e expor as alterações surgidas, considerando sintomatologia, diagnóstico, tratamento e prognóstico. METODOLOGIA Foi realizada uma revisão de literatura sobre a temática a partir da coleta de informações provenientes de livros acadêmicos, revistas e artigos científicos. Estes foram retirados de bancos de dados, como SciELO, BIREME e LILACS. RESULTADOS Na investigação da história clínica, temos como os principais sintomas, tumor palpável, dor em 36% dos casos, e sangramento. Este sangramento está presente em 91% dos casos, concomitantemente temos também uma mudança das