Estudo Epidemiológico do Carcinoma Espinocelular da Boca e Orofaringe
Boca e Orofaringe.
ASSIS, Bruna Larissa¹ & SIQUEIRA, Kárpio².
¹ Aluna da disciplina Seminário Temático III – Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Campus VIII –
Paulo Afonso;
² Professor da disciplina.
IINTRODUÇÃO
As neoplasias malignas da cavidade oral constituem-se em sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo estimativas do (INCA, 2004) o câncer bucal é a sétima neoplasia maligna mais frequente no Brasil. Muitos fatores contribuem para seu aumento crescente, a urbanização e o desenvolvimento tecnológico expõem a população às enfermidades dependentes de aditivos alimentares, pesticidas, poluição ambiental, tabagismo e etilismo. Esses dois últimos fatores são responsáveis pelo aumento do risco relativo da incidência do câncer bucal em até 140 vezes.
O problema do câncer oral (FIG.1) no Brasil é preocupante, as taxas de incidência e mortalidade estão entre as mais elevadas do mundo e o diagnóstico é feito nas fases mais avançadas da doença (estádios III e IV), o que explica os maus resultados de sobrevida por esta doença. Ocorre ainda a falta de informação da população geral e dos profissionais de saúde na prevenção do câncer da boca e orofaringe, determinando atraso de diagnóstico e início tardio do tratamento .
Os objetivos deste estudo foram estabelecer as relações entre os fatores demográficos, estádios clínico-patológicos, hábitos, estadiamento e o seguimento no carcinoma
Espinocelular da boca e orofaringe.
FIG.1.Câncer Oral. FONTE: Disponível