Caraterização instituição
O que está para lá do diálogo?
O diálogo não é algo obrigatório, mas sim criado por próprios momentos;
Não garante o conhecimento profissional nem a compreensão de quem ouve;
Necessidade de uma relação dialógica;
A intersubjetividade está diretamente relacionada com a relação entre sujeitos que por sua vez está dependente:
Da capacidade do Homem se relacionar com o seu semelhante;
Ajuda na compreensão da pessoa com quem nos relacionamos;
Salvaguarda a integridade de uma relação;
O “outro” tratado como um fim e nunca como um meio;
Toda esta relação envolve o diálogo;
Essencial para o conhecimento
Buber destaca três olhares importantes na comunicação, relação dialógica, assim:
O observador – aquele que faz juízos de valor através de uma primeira perceção de uma pessoa;
O contemplador – aquele que não faz nenhum juízo de valor, nem espera nada em específico. Espera sim por algo que lhe seja apresentado;
O recetor – o que uma pessoa diz não caracteriza a pessoa em si. Por exemplo, o que um sujeito diz pode influenciar o outro, podendo fazer mudanças na sua vida, sem que se aperceba.
É natural que o sujeito faça juízos de valor prematuros, uma vez que “o nosso saber e o nosso poder são limitados”. No entanto, Musil afirma que é possível corrigir essa prematuridade, ou seja, o sujeito deve por exemplo, falar na sua vez, ter cuidado com o que diz, pensar antes de agir. Sendo que quando conseguimos refletir e falar de forma racional estamos a demonstrar humildade. Esta humildade distingue-se pela realização de um ato caprichoso, sendo irracional e que pode ser evitado em relação a um ato prudente, relacional.
Buber refere que “nunca é possível dominar uma situação da qual tomamos conhecimento íntimo”. Isto é, um sujeito que conheça os seus próprios limites, não pode fazer, da situação um ato de dominação. Por exemplo, fazer algo errado,