Caracterização de uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar
Para Mezomo (1985, p.95-6), somente a partir de 1951 aproximadamente é que se constatou a necessidade de uma alimentação equilibrada e adequada para a recuperação de pacientes. Paralelamente percebeu-se que uma boa alimentação era indispensável para manter a produção e eficiência do trabalho dos funcionários. Com este intuito as Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) dos hospitais no Brasil foram crescendo e se estruturando para atender a esta demanda.
A autora ( 1985, p.154-158) diferencia os tipos de serviço oferecidos em uma UAN hospitalar de acordo com a área física disponível, fluxograma e equipamentos. Esses serviços são: distribuição centralizada, descentralizada e distribuição de forma mista.
No sistema centralizado, a refeição é preparada, porcionada, identificada na própria cozinha e distribuída em carros térmicos. Este sistema exige apenas minicopas para a distribuição das dietas fracionadas e mamadeiras.
Já no sistema descentralizado, a refeição é preparada na cozinha, acondicionada em carros térmicos para serem transportadas para as copas, onde é feito o porcionamento, a identificação e distribuição das refeições. Este sistema utiliza uma área física maior, além de utilizar mais equipamentos e utensílios.
No sistema misto, parte da distribuição é centralizada e parte é descentralizada. A dieta geral normalmente é descentralizada, enquanto as dietas especiais têm distribuição centralizada.
Mezomo (1985, p.158) assinala ainda que, para os funcionários do hospital e acompanhantes, a distribuição das refeições geralmente é feita no refeitório anexo à cozinha. Alguns hospitais oferecem lanchonete para refeições rápidas.
McCool et al (1994, p.163) ressaltam que dentre as UANs dos diversos setores citados, a UAN hospitalar pode ser considerada a mais complexa, pois supre as necessidades de uma clientela diversa (pacientes, residentes, funcionários e acompanhantes) através de