Caracterização de alcanos, alcenos e alcinos
1.1. Ação de bromo dissolvido em um solvente não aquoso
No primeiro momento, analisou-se uma coloração acastanhada da reação. Após certo tempo, a solução foi perdendo a coloração, até que, por fim, apresentou aspecto turvo. Houve mudança de cor do papel tornassol azul, passou para a cor vermelha, o que caracteriza a liberação de um gás ácido. Essa reação é chamada de halogenação. A luz provoca a quebra da molécula de Br2, gerando dois radicais livres. Um destes “rouba” um hidrogênio da molécula do hexano, formando o ácido; o outro ocupa o lugar deixado para formar a ligação com o carbono.A velocidade dessas reações pode aumentar na presença de luz solar ou ultravioleta. Essas reações ocorrem através de uma substituição via radical livre.
Equação:
1.2. Ação da solução de permanganato de potássio (REAÇÃO DEBAYER)
Deveria ocorrer a formação de duas fases, o KMnO4 fica em baixo e não muda de cor, em cima fica a fase orgânica, incolor, não ocorre reação. Então, devido à saturação dos carbonos dos alcanos, o permanganato não reage com o hexano, pois não há ligação dupla, mantendo assim a mesma coloração. As moléculas de alcanos podem ligar-se entre si por força de Van der Waals. Estas forças tornam-se mais interessantes à medida que o tamanho das moléculas aumenta. Alcanos possuem baixíssima reatividade porque as ligações simples C-H e C-C são relativamente estáveis, difíceis de quebrar e são apolares. Eles não reagem com ácidos, bases, metais ou agentes oxidantes. Pode parecer surpreendente, mas o petróleo (em que o octano é um dos principais componentes) não reage com ácido sulfúrico concentrado, metal sódio ou manganato de potássio. Esta neutralidade é a origem do termo parafinas (do Latim para + affinis, que significa "pouca afinidade").
Equação:
1.3. Ação do ácido sulfúrico concentrado
Ocorreu a formação de duas fases, apresentou coloração