Anáise de Grupos Funcionais por Via úmida

Análise de Grupos
Funcionais por Via Úmida

Bruna Gonçalves Monteiro – 201421370
Diego Maule – 201010443
Jéssica Amaral de Faria – 201010452
Prof.: Matheus Puggina Freitas
Disciplina: Química Orgânica Experimental

Lavras - MG, Brasil
2015

Introdução
Métodos espectrais como infravermelho, ultravioleta, espectro de massas e ressonância magnética nuclear são usados na identificação de substâncias desconhecidas orgânicas,

mas nem

sempre apenas dados espectrais são

completamente confiáveis e assim tornam-se necessárias outras informações, que são obtidas com o uso de constantes físicas, análise elementar, rotação ótica específica, solubilidade, entre outros. Em algumas situações, a realização de testes para caracterização de grupos funcionais e preparação de derivados cristalinos, com ponto de fusão bem definido, também são empregadas. (Constantino et al, 2004).
Várias possibilidades para o que é a substância desconhecida podem ser levantadas em exames preliminares, porém, a determinação segura e precisa da identidade de uma amostra, na maioria das vezes, necessita de uma conversão do composto desconhecido em algum derivado que nos leve à identificação. (Constantino et al, 2004).
Três informações podem ser obtidas com relação a uma substância desconhecida, através da investigação de seu comportamento quanto à solubilidade em: água, solução de hidróxido de sódio 5%, solução de bicarbonato de sódio 5%, solução de ácido clorídrico 5% e ácido sulfúrico concentrado a frio. Em geral, encontram-se indicações sobre o grupo funcional presente na substância (por exemplo, uma vez que os hidrocarbonetos são insolúveis em água, o simples fato de um composto como o éter etílico ser parcialmente solúvel em água indica a presença de um grupo funcional polar). Além disso, a solubilidade em certos solventes fornece informações mais específicas sobre um grupo funcional, por exemplo, o ácido benzóico é insolúvel em água, mas o hidróxido de sódio diluído o converte em seu sal, que é