Capítulo XVII - Estética da Arte

1134 palavras 5 páginas
1 – A Presença do Mal na Arte
Resumo:

Como na problemática do feio, a presença legítima do mal no campo estético, bem como nas obras de arte também é posta sobre dúvida e questionada por diversos estetas. Considerando apenas, que esses estetas desejavam unicamente analisar a incursão de temáticas malévolas na estética, e não estudar a ocorrência do mal como fenômeno na realidade, sendo esse um dos maiores mistérios da humanidade. Existem aqueles que desconsideram noções de moral, e consideram as definições de Bem e Mal inferiores à grandeza da arte, ou seja, para fins de julgamento estético, essas categorias são desprezíveis. É justamente pela moralidade da sociedade onde vivemos, que essa se torna uma questão tão discutível. Mentes esteticamente pouco treinadas ou radicalmente moralizadas podem considerar uma impecável obra de arte, ilegítima por usar-se do mal.

Comentário:

Em minha mais sincera opinião, acho que as obras de arte baseadas no mal e no feio são as que causam as mais impressionantes sensações de deleite estético, justamente por trazerem para nós o inusitado e o indesejado, porém, numa forma bela. Dessa forma acho completamente legítimo o uso do mal na arte, porém não de uma maneira incitiva. Também é importante considerar o contemplador ideal para cada categoria de obra de arte, pois há certas gravidades de mal que podem não ser compreendidas por grupos mais específicos, como crianças, causando uma contemplação falha, e outros problemas de ordem mais psicológica.

2 – Duas Posições Extremas: Gide e Hegel
Resumo:

Diante de um problema tão polêmico e controverso, é importante levar em consideração os pensamentos de dois estetas diretamente opostos: Hegel e Gide. O primeiro afirmava que a arte do Mal era ilegítima, pois o artista estaria “revestindo uma podridão com algo belo”. Gide por sua vez afirmava exatamente o contrário. Para ele não haveria arte legítima que não apelasse para o Mal, pois não existiriam obras de arte feitas

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