Resenha texto 2 Teoria do conto
Apresentado em dois capítulos, o texto traz algumas reflexos sobre a natureza deste gênero literário, sua origem e suas especificidades. O primeiro capítulo trata da historia do conto e suas origens e acaba por concluir que sua origem vem desde bem antes do aparecimento da escrita ou mais especificamente com Os contos mágicos egípcios por volta de 4000 a.C. A autora afirma que enumerar as fases do contos seria percorrer nossa própria história , porem traz alguns marcos fáceis de identificar como historias da bíblia e greco-latinas como Ilíada e Odisseia de Homero e segundo com os contos de mil e uma noites e a historia do Rei Shariar que pelo prazer de ouvir as historias adia a norte de Sheherazade . Gotlib menciona a fase dos registro em escrita dos contos no século XIV e sua evolução no século XVI com Marguerite de Navarre e século XVII com Cervantes e Charles Perrault, século XVII com La Fontaine e século XIX com os Grimm e Edgar Allan Poe, denominado como teórico. Este é o momento de criação do conto moderno. A autora entra em questão estética do conto e suas tentativas, quase sempre frustradas de delimitações e especificações. Para Mário de Andrade um conto será aquilo que o autor batizou como conto e definiu o conto como sendo um inábil problema de estética literária. Ela cita ainda Machado de Assis que diz que o conto é um gênero difícil, a despeito da sua aparente simplicidade assim como Júlio Cortázar que refere-se ao como como esse gênero de tão difícil definição, tão esquivo nos seus múltiplos e antagônicos aspectos. Gotlib finaliza o capítulo dizendo que tratar da teoria do conto é aceitar uma luta em que a força da teoria pode aniquilar a própria vida do conto. O segundo capítulo traz três acepções da palavra conto que são: 1 – relato de um acontecimento, 2 – narração oral ou escrita de um acontecimento falso, 3 – fábula que se conta às crianças para diverti-las, tendo as três um ponto em comum: um modo de