Fichamento Sob o signo da visualidade pura. Introdução aos formalismos. BAZIN, G. Historia da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (capítulo 5)

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Letras e Artes
Escola de Belas Artes
Disciplina: Historiografia da Arte II
Aluna: Ada Cristiane Anjos

(1º) In: Sob o signo da visualidade pura. Introdução aos formalismos.
BAZIN, G. Historia da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (capítulo 5).

O autor: Germain René Michel Bazin (Suresnes, Altos do Sena, 24 de setembro de 1901 - Paris, 2 de maio de 1990) foi um historiador de arte, curador e restaurador francês. Foi conservador de pinturas do Museu do Louvre. Viajou pelo Brasil, onde estudou a arquitetura religiosa barroca e as obras de Aleijadinho, sobre quem publicou importantes trabalhos.

Resumo: Neste livro, escrito pela necessidade do autor de expor os valores da arte barroca quando se depara com a desvalorização do público em relação a esta, considerando-a o “superlativo do bizarro” até depois da Segunda Guerra Mundial, Germain Bazin busca expor e ressaltar o valor dos estudos, que aos olhos do autor está longe da história e da estética ao concordar com uma pura visualidade da arte, de Heinrich Wölfflin sobre tal estilo, expostos no livro ‘Princípios fundamentais da história da arte (1915)’, por mais que este se limite a romana enquanto pesquisava na Itália.
Wölfflin (grande escritor, filósofo, crítico e historiador da arte), sob influência do grupo alemão composto por Konrad Fiedler, Hans von Marees e, principalmente, Adolf von Hildebrand, produz um estudo, usando como objeto de experimento o Renascimento em seu auge e o barroco (nos séculos XVI a XVIII), “julgando” o barroco de acordo com as normas clássicas. Examinando as obras de sua época, ele vê as artes plásticas governadas por duas tendências: linear (redução ao plano, espaço fechado, formas ponderáveis e claridade absoluta) e pictórica (busca da profundidade, espaço aberto, formas que alçam voo e claro x escuro). O estudo sobre elas acaba se tornando uma antítese ao relacionar tendências opostas, de forma