Capítulo 1 – O surgimento da filosofia na Grécia Antiga

Capítulo 1 – O surgimento da filosofia na Grécia Antiga
1) As principais características do pensamento mítico é o apelo ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado e à magia como forma de explicar a realidade e a impossibilidade do conhecimento, as explicações para a realidade humana encontram-se em um ambiente, um mundo externo, um lugar ao qual o ser humano não pode alcançar.

2) Ambos os pensamentos seguem direções contrárias, pois na mesma proporção em que o pensamento mítico restringe o conhecimento e se apoia no surreal disseminando-se através de discursos ficcionais, por vezes sendo até mesmo sinônimo de mentira, o pensamento filosófico-científico se apoia no real, procurando a princípio exercer uma experimentação sobre os fatos para só então dar uma resposta, por tal motivo dissemina o conhecimento como algo essencial para a vida humana, o conhecimento dá sentido a sua existência, pois faz parte do seu meio.

3) Tal rompimento se deve ao fato do conhecimento mítico ser até certo ponto paradoxal. Se, por um lado, pretende fornecer uma explicação para a realidade, por outro lado, recorre nessa explicação ao mistério e ao sobrenatural, ou seja, exatamente àquilo que não se pode explicar, que não se pode compreender por estar forra do plano de compreensão humana. A explicação dada pelo pensamento mítico esbarra assim no inexplicável, na impossibilidade do conhecimento.

Baseando-se nesses motivos os primeiros filósofos da escola jônica partem em busca do conhecimento explicado essencialmente por causa naturais, o que será chamado de naturalismo da escola e tratado como ciência.

4) O motivo da insatisfação se deve a explicação do real encontrada no pensamento mítico, explicação essa que restringia o conhecimento e o classificava como algo intangível para o homem, restringindo-se apenas aos Deuses e demais entidades sobrenaturais.

5) Sua principal característica é a crença de que a explicação da realidade se encontra em meio à própria, significando