Capitães de areia-gato

Capitães da areia

Nome: Camila Pissini
Classe: 9º ano
Disciplina: Língua Portuguesa
Trimestre: 1º
Ano: 2013
No Brasil crianças são abandonadas ou feitas órfãs muito cedo, um dos fatores determinantes para que se tornem adultas antes do tempo, que conheçam os segredos do sexo, muitas vezes destruindo sua infância. Pois a inocência desses pequenos seres é arrancada pela vida de uma forma tão brutal que nunca pode ser ressarcida.
O livro, de Jorge Amado retrata muito bem esse problema social. O brilhante autor cria uma personagem interessantíssima chamada Gato. Gato conhece uma mulher vivida com o nome Dalva, que se rendia aos encantos do esperto biltre.
Gato, um gaiato de catorze anos que vinha “do meio dos índios maloqueiros, crianças que vivem sobre as pontes de Aracaju” (p. 40). Era o elegante do grupo “Capitães da Areia”, vestia gravata, paletó e meias, roupas espantosas para meninos de rua.
Em “(...) uma noite o Gato andava pelas ruas das mulheres, o cabelo muito lustroso de brilhantina barata, uma gravata enrolada no pescoço, assoviando como se fosse um daqueles safardanas da cidade (...)” (p. 42). Quando viu Dalva “(...) uma mulher de uns trinta e cinco anos, corpo forte, rosto cheio de sensualidade” (p. 42), desejou-a imediatamente. Por isso, Gato saía toda meia-noite e só voltava pela manhã. Já com dezoito anos foi com sua amada enganar os coronéis da Bahia, arrancar o dinheiro deles.
Um menino que começou com catorze a namorar prostitutas e furtar coronéis, cresceu, porém sua vida não mudou. Vinha de um grupo de meninos abandonados e sem estudos, e se juntou aos “Capitães da Areia” que não eram diferentes. Virou um patife nato e Jorge Amado deixou claro que morreu assim; roubando coronéis e tirando amor e dinheiro de prostitutas apaixonadas por seu jeito pulha. A vida o fez um menino, um homem, um malandro, um