CAPITULO 3

CENTRO TEOLOGICO SHEKINAH “CETS”

PEDRO HENRIQUE ASSUNÇÃO DA ROCHA

O REINO DE DEUS

MANAUS - AM
CAPÍTULO 3 “O Reino de Deus”
Interpretações concernentes ao Reino de Deus
Existem varias interpretações a respeito do Reino de Deus. Agostinho aos reformadores, o ponto de vista dominante foi que o Reino de um modo ou de outro deveria ser identificado com a Igreja. Porém ela não é muito aceita, pois a Igreja constitui o povo de Reino, mas não pode ser identificada com o Reino. Na antiga perspectiva liberal é representada pela obra de Harnack, What Is Christianity? Nela, o Reino de Deus é interpretado como a pura religião profética ensinada por Jesus: a Paternidade de Deus, a irmandade dos homens, o valor infinito da alma do indivíduo e a ética do amor, outros interpretam o Reino basicamente em termos da experiência religiosa pessoal.
Johannes Weiss acredita que o Reino será um ato totalmente sobrenatural de Deus e quando acontecer Jesus será o filho do homem divino, já Albert Schweitzer acreditava que o Reino não havia chegado e que Jesus morreu em desespero e desilusão. Na Grã – Bretanha, a interpretação mais influente é a de C.H. Dodd, conhecida como Escatologia Realizada, Dodd não desconsiderou pura e simplesmente a linguagem apocalíptica, ela a compreende como uma série de símbolos representativos de realidades que a mente humana não pode apreender diretamente, o Reino de Deus que é descrito na linguagem apocalíptica é, na realidade a ordem transcendente do tempo e do espaço que irrompeu na história por intermédio da missão de Jesus. Mas Dodd é criticado por minimizar o aspecto futurístico do Reino e, em sua última publicação, admite que o Reino ainda aguarda a consumação. Mas muitos estudiosos seguiram Doss em sua posição de que a características mais distintivas sobre o ensino de Jesus foi à presença do Reino.
Um tipo de consenso entre a maioria dos estudiosos, este é que o Reino é, em sentido verdadeiro, tanto