Capitulo 1
1. Introdução
As mudanças surgem de uma insatisfação com o status quo e buscam melhorias. Com o surgimento da internet e com a expansão tecnológica mundial, a melhoria contínua tornou-se um importante fator competitivo para uma presença saudável no mercado. Este processo de melhoria contínua exige flexibilidade e adaptabilidade dos processos e dos fatores humanos, e por este motivo a gestão de mudança tem sido tão estudada por especialistas de diversas áreas.
Nas últimas décadas, tem se desenvolvido um discurso crescente sobre a importância de se dedicar mais atenção às pessoas na gestão de mudanças, em função das inúmeras experiências frustradas vividas pelas organizações na tentativa de implementar reestruturações ou programas como a qualidade total e a reengenharia (Cornet, 1999; Hammer, 1996; Majchrzak e Wang, 1996; Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, 1999), por outro lado convivemos também com uma realidade que emprega pessoas de diferentes gerações atuando no mesmo ambiente corporativo.
Devido ao aumento da expectativa de vida e a permanência mais prolongada dos indivíduos no mercado de trabalho, pelo menos três gerações convivem nas organizações: os Baby Boomers (nascidos entre 1948 e 1963), a Geração X (indivíduos que nasceram entre 1964 e 1977) e a Geração Y (nascidos a partir de 1978). Esta convivência de profissionais de diferentes gerações salienta os diferentes perfis e traços psicossociais destes indivíduos, o que instiga inúmeros estudiosos a aprofundarem suas pesquisas e teses acerca deste tema.
1.1 Objetivo
Considerando que a Era Digital, nos proporciona mudanças diárias e exige adaptação e flexibilidade a diversos meios, esta monografia tem como objetivo a análise do papel da geração Y nos processos de mudanças organizacionais, do ponto de vista dos próprios jovens profissionais pertencentes à geração Y e também dos profissionais de