Capitanias
Uma capitania hereditária era uma grande faixa de terra que ia desde a parte litorânea até o limite do Tratado de Tordesilhas. Para governar essas grandes porções de terra, foram nomeados donatários, membros da nobreza portuguesa e pessoas de confiança do rei. As capitanias hereditárias foram São Vicente, Santana, Santo Amaro e Itamaracá, Paraíba do Sul, Espírito Santo, Porto Seguro, Ilhéus, Bahia, Pernambuco e Ceará.
O governo de cada capitania era passado de pai para filho, o que explica o uso da palavra “hereditária”. Os objetivos de Portugal eram o de colonizar e garantir o controle sobre o Brasil bem como o de lucrar com tudo isso. Aos donatários, era dada uma enorme autonomia e, em troca, os mesmos deveriam entregar uma parte de seus lucros à coroa portuguesa. A principal atividade econômica desenvolvida nas capitanias hereditárias foi o cultivo da cana-de-açúcar.
O sistema das capitanias hereditárias não funcionou, com exceção em duas capitanias: São Vicente e Pernambuco. Entre os fatores que explicam o fracasso do sistema, podemos citar a distância de Portugal, a falta de apoio financeiro e os ataques indígenas. De fato, as capitanias foram extintas em 1821, momento em que o governo português decidiu colocar o controle de toda a colônia nas mãos de uma só pessoa, o