capitanias hereditárias

Capitanias Hereditárias
As Capitanias Hereditárias eram 15 faixas de terras sendo o primeiro sistema administrativo que transformou o Brasil em empresa colonial, isso para dar lucros aos portugueses. As capitanias eram um sistema administrativo colonial descentralizado.
Os seus motivos foram dar lucros para os Lusitanos (que eram os portugueses); iniciar uma prática de colônia visando o mercantilismo; evitar a invasão de estrangeiros; contrabando e perda da posse sobre as terras por esses invasores (com isso eles se preocuparam em povoar de fato o Brasil).
E algumas medidas foram tomadas para colocá-las em prática como a Carta de Doação que concedia a terra para um Capitão Donatário que era o líder de uma das 15 faixas de terras; e também a Carta Foral que eram os direitos e deveres que os colonos tinham que cumprir.
As capitanias hereditárias como o próprio nome já diz eram hereditárias, ou seja, eram passadas de pai pra filho e não podiam ser vendidas e nem trocadas; as capitanias eram descentralizadas; o capital era privado, ou seja, os investimentos eram privados; as sesmarias que eram as grandes extensões de terras estavam em mãos de poucos e a mão de obra era barata, ou seja, era escrava, dando lucros ainda maiores.
Mas essas capitanias hereditárias não tiveram sucesso porque teve grandes falhas administrativas, além disso, eles não respeitavam o pacto-colonial, ou seja, eles vendiam produtos ilegalmente; também esse insucesso se deve a resistência dos indígenas e a carência de recursos econômicos. Mas esse insucesso não se aplica nas capitanias de São Vicente e a de Pernambuco, pois essas duas capitanias prosperaram com êxito.
A conclusão disso tudo e com o insucesso da maioria das capitanias hereditárias deu-se a formação de um governo geral.