CAPITALISMO
Autor:
Julia Layton
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Para muitos de nós, o verdadeiro impulso da economia é o saldo da nossa conta bancária, mas acontecimentos como o fiasco da Enron, a proposta de privatização da Previdência Social (em inglês) e o desastre do crédito hipotecário de alto risco (em inglês) atraíram o interesse popular pela economia de um modo que se vê somente no rastro de uma quebra dabolsa de valores. A economia, e mais especificamente o capitalismo, está cada vez mais próxima de nós.
Stephen Chernin/Getty Images
Negociantes trabalham no Pregão da Bolsa de Valores de Nova York. Nem mesmo os Estados Unidos têm uma economia verdadeiramente capitalista.
A essência do capitalismo é a liberdade econômica. Práticas como empréstimos hipotecários de alto risco e fraudes corporativas são efeitos colaterais de um sistema que gira em torno do direito que as pessoas têm de alcançar seus objetivos financeiros sem o envolvimento do governo. Adam Smith, um dos teóricos mais influentes da economia moderna, responsável pela Teoria do Liberalismo Econômico, pode ter desejado separar a economia da política, entretanto, a economia está fortemente ligada a idéias que discutem a posição do indivíduo na sociedade, logo, essa ligação tem muito a ver com política.
Há, na verdade, somente duas abordagens básicas em um sistema econômico moderno (sem base em permutas), embora possamos encontrar infinitas variações dessas duas abordagens por todo o mundo. Um tipo de economia é aeconomia de livre mercado. Isso é o capitalismo. O outro tipo é a economia planejada, que algumas pessoas chamam deeconomia comandada ou economia Marxista.
Comprar, comprar, comprar!
O capitalismo se cria e prospera em uma cultura consumista. Se ninguém compra os produtos, o sistema quebra. Os efeitos sociais de uma sociedade que se define pelo que compra ou possui (e não pelo que cria) podem ser