capitalismo e as relaçoes

Atualmente, em nossa sociedade capitalista, o consumo é o que move a sociedade. Esta sociedade do consumo, descrito por Erich Fromm e citado no artigo, a fragilidade das relações humanas pós-modernidade de Renato Bittencourt, fala que o mais importante hoje em dia é o “ter” e não o “ser”. Mostra que as pessoas perderam a sua individualidade, em troca de posse material, algo que todos podem possuir, sendo muitas vezes descartável e trocado por algo mais atrativo. Isso também foi levado para os relacionamentos humanos, em que muitas vezes pessoas se relacionam porque precisam da outra pessoa e quando essa pessoa não é mais necessária, o relacionamento acaba.
Neste mesmo artigo, Bittencourt cita Zygmunt Bauman, que fala sobre a sociedade pós-moderna. Bauman, segue o mesmo pensamento de Fromm, acerca do empobrecimento existencial da sociedade. Zygmunt desenvolve a ideia de “liquidez humana”, que nada mais é do ser humano, indivíduo, em um objeto de consumo, descartável. Fala também da “moralidade liquida”, questionando se atualmente, amamos alguém por aquilo que ela é ou pelo que ela representa para nós. Mostra que amar alguém, demostrar sentimento é algo arriscado, que as pessoas tem medo do que o sentimento pode lhe causar, pois não é algo previsível, já se usar a pessoa como um objeto, é muito mais fácil se livrar da pessoa, sem qualquer ressentimento, simplesmente troca uma por outra. Este comportamento, é muito usado em relacionamentos amorosos, que em sua maioria são efêmeros, relacionamentos atraves do computador, são frios e muitas vezes descartáveis, apenas quando necessario ele acontece, “relacionamento de bolso”, segundo o autor.
No filme “O que você faria”, esses relacionamentos interpessoais, são bem evidentes. Por exemplo mostra relacionamento amoroso entre dois personagens e no final do filme demonstra bem como o personagem Carlos, usa o relacionamento que teve com Nieves apenas quando lhe convém, usa este relacionamento para conseguir o emprego. No