Capitalismo: uma história de amor (crítica)
Moore inicia seu documentário mostrando a voracidade dos bancos e financeiras sobre o mercado imobiliário, não tendo compaixão das os diversas famílias que perderam suas casas após não conseguir pagar o seu refinanciamento. Depois tenta explicar da forma mais clara possível qual foi a origem da crise imobiliária americana, estopim da atual crise. Também demonstra que os bancos, sob o apoio dos políticos que o avalizam, de explorar a população americana em troco do enriquecimento desenfreado da elite econômica. Moore é muito hábil em demonstrar seu ponto de vista, como ele fez logo na cena de abertura quando comparou a queda do império romano ao momento atual em que se encontra os EUA.
Em um dos pontos altos do filme, Moore mostra a revolta dos funcionários de uma fábrica recém fechada que se recusava a pagar os valores devido. Os empregados então se trancaram dentro da fábrica, só saindo após suas reivindicações serem plenamente atendidas. Ao contrário do que pode parecer, Moore não opta pelo comunismo como alternativa ao capitalismo, ele deseja por um modelo mais livre e equitativo, sem se ater a rótulos. Como é do estilo seu, muitas vezes Moore exagera para provocar, para que o espectador, principalmente o americano, toma uma posição crítica a respeito do abuso que ordienamente ele é vítima. Mas muitas vezes ele tropeça e não consegue a