Resenha critica do filme capitalismo uma história de amor
Ana Prado | 30/07/2012
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Imagem: reprodução
O FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de drogas e alimentos do governo americano, anunciou neste mês de julho a aprovação do Truvada, a primeira pílula para ajudar a prevenir a contaminação pelo HIV.
O medicamento, disponível no mercado americano desde 2004 como parte do coquetel usado para o tratamento de pessoas infectadas, agora pode ser prescrito por médicos para grupos de alto risco, como prostitutas ou casais em que um dos parceiros é soropositivo. Mas ele deve ser usado com outros meios de prevenção, como a camisinha, pois não pode impedir o contágio sozinho.
O Truvada bloqueia a ação das enzimas que permitem ao RNA se replicar dentro das células hospedeiras. Ele combina dois medicamentos: entricitabina (de nome comercial Emtriva) e tenofovir (Viread). O primeiro inibe a atividade da transcriptase reversa, a enzima que copia o RNA do vírus em novos DNA virais. Assim, reduz a carga viral no corpo do doente. O segundo interrompe a incorporação do HIV ao RNA das células humanas.
Molécula do entricitabina, ou C8H10FN3O3S
Molécula do tenofovir, ou C19H30N5O10P • C4H4O4 (relaxa, não precisa decorar!)
É importante notar que essa pílula não atua como uma vacina. As vacinas agem por meio do sistema imunológico, enquanto o Truvada impede a reprodução do vírus por si mesmo. É por essa razão que o medicamento também é usado no tratamento de quem já tem o vírus, já que o HIV destrói o sistema imunológico dessas pessoas.
- Para saber mais sobre suas propriedades, veja este documento produzido pelo fabricante do medicamento (em inglês)
- Veja um esquema animado da ação do Truvada aqui SAIBA MAIS: O infectologista da Unesp Alexandre Naime Barbosa responde a três perguntas sobre o medicamento | Como é o mecanismo de ação do Truvada? | O Truvada® é o nome