Capitalismo globalizado
O cenário mundial hoje se caracteriza por uma educação voltada para a competitividade, produtividade e o lucro. Essa perspectiva é fundamentada na abertura de fronteiras, denominada por globalização, onde a educação como conhecimento se tornou uma mercadoria a serviço do sistema de produção capitalista, como afirma Libâneo. “Nesta sociedade marcada pela revolução tecnológico-científica, curiosamente, a centralidade do processo produtivo está no conhecimento e, portanto também na educação. Essa centralidade se dá, porque a educação e o conhecimento passam a ser ponto de vista do capitalismo globalizado, força motriz e eixos da transformação produtiva e do desenvolvimento econômico”. (LIBÂNEO e OLIVEIRA, 1998, p. 602).
O processo de globalização atinge o globo de forma diferenciada, visto que há um crescente abismo entre pobres e ricos. Isto consiste em uma grande dependência econômica e política dos países subdesenvolvidos, sempre ditando a regra quem tem mais poder.
As políticas educacionais são implantas de acordo com as exigências da produção e do mercado, os quais são impostos pelas superpotências mundiais, que criam a ideia de um capitalismo globalizado, gerido pela força motriz e eixos formados pela educação, segundo Libâneo e Oliveira, p. 602. No Brasil, o pouco investimento na educação gratuita é alarmante, visto que muito dos professores não têm capacitação adequada, seus salários são insatisfatórios, e com péssima estrutura, para desenvolver seus trabalhos, fazendo com que muitos, que tenham vocação para o magistério, desanimem e migrem para outras áreas, com melhores remunerações.
É necessário um projeto de políticas públicas que auxiliem as partes excluídas da população, que não têm como custear um ensino privado, e às vezes não têm a oportunidade de se tornarem os profissionais que o mercado exige, fazendo com que as desigualdades sociais se multipliquem, acarretando exclusão, analfabetismo, desemprego,