Gestão e organização no capitalismo globalizado
História da Manipulação Psicológica no Mundo do Trabalho
Cap. 12: Era uma vez em Tóquio: Modelo Japonês no Contexto Pós-Fordista
Método Fordista: com base na economia de escala, este modelo requer espaço, o que se tornou inviável em sua forma original, já que para as empresas japonesas pós-guerra, a necessidade de produzir para um mercado muito restrito e com falta de espaço territorial, elevaram o custo de estocagem da produção em massa.
Toyotismo: nasce no Japão, na fábrica automobilística Toyota (déc. de 1950), o modelo japonês ou toyotismo ou ohnismo (Taiichi Ohno). Principais elementos do toyotismo: * Conceito do Just in time: sincronização da produção; Conceito de auto-ativação ou autonomização: capacidade de uma máquina funcionar autonomamente e parar automaticamente a produção logo que surgir um gargalo; * Eliminação do desperdício e melhoria gradual e contínua (atingir a perfeição), * Equipes de trabalho (células de produção), transporte, estocagem e controle da qualidade; e * Aprendizado e produção integrada.
Controle da Qualidade Total (TQC): conceito criado por Armand Feigenbaum, na déc. 1950, quando estava na General Electric Company. Dentro do contexto pós-fordista, pode ser visto como uma das teorias que melhor desenvolveram a ideia do aproveitamento das qualidades pessoais para a esfera da produção.
“(...) um sistema eficaz para integrar esforços de desenvolvimento, manutenção e melhoria da qualidade de vários grupos de uma organização, propiciando conduzir a produção e o serviço aos níveis mais econômicos da operação e que atendam plenamente à satisfação do consumidor” (Feigenbaum, 1986) * Participação de todos os setores da empresa: descentraliza a preocupação da qualidade para todos os níveis executivos e operacionais da empresa; * Necessidade de flexibilização: mudar o produto, a fim de atender às demandas de mercado, sem que haja grande mudança