Capitalismo financeiro

II - Fundamentação Teórica
“Os Assistentes Sociais são desafiados neste tempo de divisas, de gente cortada em suas possibilidades de trabalho e de obter meios de sobrevivência, ameaçada na própria vida. Tempos de crise, em que cresce o desemprego, o subemprego, a luta por meios para sobreviver no campo e na cidade. Tempo extremamente difíceis para todos aqueles que vivem do trabalho: para a defesa do trabalho e para a organização dos trabalhadores” IAMAMOTO(1997:5). endógena. Como bem pontua IAMAMOTO(1997:7): “o Assistente Social precisa alargar os horizontes, olhar para mais longe, para o movimento das classes sociais e do estado em suas relações com a sociedade. (...) É importante sair da redoma de vidro que aprisiona os Assistentes Sociais numa visão de dentro e para dentro do serviço social, como pré-condiçào para que se possa captar as novas mediações e requalificar o fazer profissional, atribuindo-lhe particularidades e descobrir alternativas de ação”. Nesta perspectiva o assistente social tem que estar com os olhos abertos e desenvolver sua capacidade de entender e decifrar a realidade, construindo propostas de trabalho criativas, que se efetivarão a partir do amadurecimento da profissão, fugindo do trabalho rotineiro e burocrático, que não permite, vislumbrar possibilidades inovadoras de ação. Este novo olhar é que desencadeou “em escala nacional um amplo debate no seio da categoria, cujo objetivo central era o de repensar os rumos da formação, bem como a prática profissional em direção ao século XXI. Desta forma, as entidades representativas da profissão, seja na esfera da formação ou na fiscalização do exercício profissional (CFESS –
Conselho Federal de Serviço Social; CRESS – Conselho Regional que tanto a formação como o exercício profissional devem estar intimamente sintonizados com o tempo presente e as exigências que este nos traz” GERBER(2000:03).
Assim, o cotidiano dos assistentes sociais desafia a
materialização