Capital Social
• Araújo, Maria Celina D’. Capital Social. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 2003.
No livro “Capital social” a autora mostra os sentidos do conceito capital social e defende o seu uso como uma importante ferramenta de auxilio para implantar políticas publicas e solucionar problemas sócias. O conceito adotado pelo Banco Mundial que define capital social como “a capacidade de uma sociedade de estabelecer laços de confiança interpessoal e redes de cooperação com vistas à produção de bens coletivos”, talvez seja o conceito de maior relevância.
A autora tenta mostrar os sentidos do conceito, seus usos, as varias áreas de conhecimento em que tem sido usado, e privilegia duas delas. A primeira será a política, ou seja, as relações entre capital social e democracia no mundo contemporâneo. E essa discussão vem acompanhada de preocupação sobre mudança de valores morais, valores pós-materialistas e os impactos que isso possa produzir sobre a cultura cívica, o capital social e a qualidade da democracia. Outra área que foi examinada é a econômica, mostrando a importância da cultura para o desenvolvimento e de que forma agencias de fomento, públicas ou privadas, e organizações não governamentais podem instrumentalizar o conceito fazendo dele um recurso valioso para a implantação de políticas de desenvolvimento econômico e para a avaliação de resultados de projetos de fomento.
ARAUJO diz que, Capital Social é definido por três fatores inter-relacionados: confiança, normas e cadeia de reciprocidade e sistemas de participação cívica. A confiança é o componente básico do capital social, enquanto que as normas regulam cumprimento das regras pré-estabelecidas presente em um “contrato moral”, as cadeias de reciprocidades são deveres de retribuir favores recebidos. Já a participação cívica é o envolvimento em associações, cooperativas, clubes, grupos de lazer, sindicatos entre outros, existindo sempre a horizontalidade entre os participantes.
No final, a autora