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Os Impulsos da hipermodernidade e Adaptação as Mudanças
Hipermodernidade é o termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky para delimitar o momento atual da sociedade humana. O termo “hiper” é utilizado em referência a uma exacerbação dos valores criados na Modernidade, atualmente elevados de forma exponencial. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipermodernidade)
Todas as coisas se tornam intensas e urgentes na Hipermodernidade que é caracterizada por uma cultura do excesso. O movimento é uma constante e as mudanças ocorrem em um ritmo quase esquizofrénico determinando um tempo marcado por um breve momento, no qual a flexibilidade e a fluidez aparecem como tentativas de acompanhar essa velocidade onde tudo é elevado à potência do mais, do maior.
No filme O Diabo Veste Prada percebe-se que há um exagero, mais um exagero organizado onde podemos chamar de Cultura da empresa, sendo difícil para uma jornalista recém-formada adaptar-se a este meio e que tem a oportunidade de trabalhar numa área que não é a sua de formação.
Com isso, diante deste exagero organizado Andréia se depara com outras dificuldades desta hipermodernidade, a maneira de agir de sua gestora exageradamente “ditadora”, os lugares que precisa estar, tudo isso se transforma num momento de frustação, tendo em vista que a secretária já nomeada sai totalmente de sua zona de conforto.
Que caminho seguir? Como pode se dar esta transformação de maneira tão acelerada? Observando-se que os resultados precisam ser imediatos. Precisamos adotar uma postura crítica em relação à imposição de cedermos aos impulsos. É preciso tempo e limites que são necessários e oportunos para nortear as decisões desejadas.
Andréia se convence que pode fazer bem aquela função e resolve encarar de frente, sabendo que obstáculos estariam vindo como avalanches na sua vida mudando alguns hábitos, o modo de se vestir para que estivesse totalmente de acordo com os padrões exigidos pela organização e não podemos esquecer