Capital humano
Luciano Gonzaga Vanderley**
RESUMO De uma maneira geral, o potencial das pessoas nas organizações não têm sido adequadamente utilizado; elas são levadas a um desempenho burocrático sem nenhuma inovação ou criatividade, submetidas a uma cultura empresarial de otimização dos lucros e redução de custos. A organização necessita de pessoas competentes e criativas para enfrentar as dificuldades do mercado atual. Os funcionários podem constituir-se em elementos alavancadores de resultados dentro da organização; constituem a vantagem competitiva que representa o “algo mais” que uma empresa pode oferecer ao mercado; são, ainda, os que fazem a diferença e personalizam-na, fazendo-a distinguir-se de todas as demais. A partir das leituras sobre as teorias administrativas, percebeu-se que o homem se apresentava, de uma maneira geral, no plano secundário, e diante dessa inquietação, surgiu a necessidade de resgatar o sentimento de realização do homem no trabalho. O estudo do Grupo Humanismo e Gestão poderá contribuir, significativamente, para aumentar a qualidade e produtividade dos trabalhos realizados e, talvez, propiciar uma vida no trabalho mais feliz e realizada. Palavras-Chave: homem, realização, trabalho.
* Artigo extraído da Dissertação de Mestrado em Administração. ** Professor, Psicólogo, Administrador, Especialista em Gerência Geral, Mestre em Administração e Doutorando em Psicologia pela Universidad del Salvador (Buenos Aires - Argentina). e-mail: luciano@baydenet.com.br lucianovanderley@yahoo.com
I - INTRODUÇÃO De uma maneira geral, o potencial das pessoas nas organizações não têm sido adequadamente utilizado; elas são levadas a um desempenho burocrático sem nenhuma inovação ou criatividade, submetidas a uma cultura empresarial de otimização dos lucros e redução de custos. O capital financeiro é, muitas vezes, considerado o único recurso para o êxito das empresas. A sociedade brasileira vive um momento de