Cap Tulo IV Er Tica Finalizado
RESENHA DO capítulo iv – erótica
O uso dos prazeres retrata as práticas existentes em torno do sexo na Grécia Antiga. Constituindo um campo de apreciação, de escolhas morais e modos de subjetivação dados por estados de sujeição, substância ética e formas de elaboração e teleologia moral.
A partir do século XVI, com reforço no XIX, o sexo foi incitado a se manifestar. O autor pensa a história do homem de desejo e realiza uma genealogia de como o homem ocidental foi levado, em séculos, a se reconhecer como sujeito de desejo. Ressalta que a sociedade capitalista não obrigou o sexo a esconder-se.
Neste livro o autor estudou como os indivíduos se reconhecem como sujeitos sexuais, racionando o desejo e o sujeito desejante. É uma investigação da maneira como se constitui a experiência em que os indivíduos se reconhecem como sujeitos de uma sexualidade que abre para conhecimentos diversos e se articula num sistema de regras e coerções.
A meta de Foucault foi estudar um campo de historicidade complexa e rica na maneira pela qual o indivíduo é chamado a se reconhecer como sujeito moral da conduta sexual. Assim, interrogou de que maneira, do pensamento grego à doutrina cristã da carne, essa subjetividade se definiu e se transformou.
UMA RELAÇÃO PROBLEMÁTICA
Na antiguidade greco-romana se orientava para a prática de si e não se dirigia para as interdições quanto às relações. A homossexualidade era livre na Grécia Antiga e fazia parte dos ritos mantidos por mestres e aprendizes em busca da sabedoria.
Os gregos não tinham instituições para fazer respeitar as interdições sexuais, como a igreja que surge fundamentada, no século IV, pelo filósofo Santo Agostinho. Eles tinham toda uma técnica de atenção ao corpo, uma dietética voltada para a gestão da saúde, um cuidado de si que influía nas práticas sexuais.
O uso dos prazeres em relação aos rapazes inquietava os gregos. Platão se mostra contrário à sujeição do homem ao domínio