Canção filosófica

A canção faz uma crítica a forma de poder e o modo como a população age diante dos mesmos, o cantor faz citações referente a Fidel, Pinochet e ao fascismo, nos fazendo lembrar de todos os ditadores que assumiram o poder e fizeram tudo o que bem entendiam com a população, mostra também que a história sempre se repete, que quando o assunto é poder e política as atitudes e estratégias são as mesmas seja na atualidade quanto no passado. Aristóteles em seus pensamentos sobre política dizia que se individualmente buscamos a felicidade, em grupo essa busca deveria ser alcançada para o bem de todos, pois caberia à política determinar as melhores formas de governo e representante para assegurar o bem comum. Ele visava também a participação dos cidadãos nas tomadas de decisões, para que tudo estivesse de acordo de todos, sem influencias de privilégios e classes sociais. Diferente de Aristóteles, Platão dizia o contrário, que deveria ocorrer divisões de poderes, o governo não poderia ficar nas mãos de todos, pois deveria ocorrer entre as pessoas a separação de funções, o comando deveria ficar com aqueles que estivessem mais próximos da razão. Porém o ser humano não poderia ser dominado por almas irascível e concupiscente, ele se preocupava com a justiça acima de tudo, e para se chegar ao governo precisava ser capaz de conhecer a essência de justiça, para depois poder governar.

Do início ao fim da música é mostrado a forma como o poder e a política é exercida, e o que a população faz para mudar a situação, e qual a satisfação que os políticos dão ao povo. Em dois trecho da música diz: `` Eu presto atenção no que eles dizem/ Mas eles não dizem nada/ Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada/ E eu começo a achar normal que algum boçal/ Atire bombas na embaixada.´´

`` E o fascismo é fascinante/ Deixa a gente ignorante e fascinada/ É tão fácil ir adiante e se esquecer/ Que a coisa está tudo errada...´´

No primeiro trecho mostra dois ditadores, um socialista e