Canudos
QUÍMICA 03
A GUERRA DE CANUDOS
CARLOS HENRIQUE CARVALHO
GABRIELLY COSTA LOPES
JÚLIA TEIXEIRA
LUCAS KALEBE
PRISCILLA SOUZA
TIMÓTEO, 23 DE AGOSTO DE 2014
A GUERRA DE CANUDOS
“Apareceu no sertão do Norte um indivíduo, que se diz chamar Antônio Conselheiro e que exerce grande influência no espírito das classes populares. Deixou crescer a barba e os cabelos, veste uma túnica de algodão e alimenta-se tenuemente, sendo quase uma múmia. Acompanhado de duas professas, vive a rezar terços e ladainhas e a pregar e dar conselhos às multidões, que reúne onde lhes permitem os párocos.” - Descrição da Folhinha Laemmert, de 1877, reproduzida por Euclides da Cunha em 'Os Sertões', 1902.
Introdução
A Guerra de Canudos pode ser definida como o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, além de grandes secas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos haviam partido para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, buscando uma vida melhor e longe do sofrimento do sertão. Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República, naquela época recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Falava-se que os seguidores de Conselheiro se preparavam para atacar as cidades vizinhas, chegando à capital na tentativa de depor da república. Mesmo estes rumores não sendo comprovados, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que