canudos
A região, historicamente caracterizada por latifúndios com pouca produtividade, secas em períodos cíclicos e desemprego crônico, enfrentava uma grande crise de ordem econômica e social. Vários, na proporção de milhares, de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, agregados em prol de uma salvação de origem religiosa que poupariam habitantes do sertão, dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social que sofriam.
O grandes latifundiários da época, homens de poder, exigiram por uma resposta do governo a fim de acabar com a aglomeração de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro. Segundo relatos, Canudos tinha a intenção de atacar o Governo a fim de reinstalar a monarquia.
Mesmo não havendo prova dos rumores que ocorriam na época a cerca das intenções dos habitantes de Canudos, uma forte represália do governo se iniciou a fim de acabar com as terras de Canudos, foi quando o exército brasileiro se encarregou de atear fogo nos arraiais e entraram em conflito armado que culminou na morte e dizimação da população de Canudos.
Causas da Guerra
Os latifundiários juntamente com o Governo da Bahia não aceitavam o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos.
Afirmavam que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.
Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil.
Antônio Conselheiro era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
Conseqüências
A Guerra de Canudos contou com a participação de aproximadamente 12 mil soldados de diferentes estados do Brasil, divididos em quatro expedições.
Na quarta incursão, no ano de 1897, houve incêndio de arraiais e mortes de diversas pessoas.
Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação.
Os conflitos militares
Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em