CANDOMBLÉ
Candomblé é uma religião derivada do animismo africano onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis, dependendo da nação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais praticadas, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil.
Cada nação africana tem, como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como baba orixá no caso dos homens e iyalorixá no caso das mulheres.
A religião tem, por base, a anima (alma) da Natureza, sendo, portanto, chamada de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus orixás/nkisis/voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras, foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em uma casa só para a sobrevivência das mesmas.
No Brasil, ele sofreu algumas modificações, originando o candomblé afro-brasileiro. Há rituais sudaneses-jeje, rituais nagôs e bantos, além de outros que incorporam guerreiros indígenas brasileiros e entidades caboclas.
O candomblé é praticado em locais chamados “terreiros” e, durante o ritual, os orixás (deuses que representam elementos da natureza) são incorporados por certos praticantes (pais de santo e mães de santo).
Há um deus supremo, Olorum, e mais de cem orixás. Os catorze orixás principais do candomblé são: Oxalá, Xangô, Ogum, Oxóssi, Omolu, Exu, Iemanjá, Iansã, Oxum, Anamburucu (Nanamburucu, Nanã, Onanã), Oxumaré, Locô, Ifá e os gêmeos Ibeji (ou Beji).
História Do Candomblé no Brasil
A história do candomblé no Brasil se mistura com a da escravidão. Vindos da África, os escravos eram proibidos de cultuar seus deuses, os orixás. Eram obrigados a adorar o deus cristão. Então, escondidos nas senzalas