Candomblé
LEI 10.639/03
Os principais dois grandes grupos que definem as Religiões Afro-brasileiras são o
Candomblé e a Umbanda.
No entanto esses dois grandes grupos abrigam religiosidades bastante diferentes, tais como, por exemplo: a Pajelança
(Umbanda), no Norte e Nordeste, com profunda influência indígena e a Casa das Minas
(Candomblé), no Maranhão, que mantém uma relação específica com os Voduns (espíritos ancestrais) da casa real do Daomé.
O CANDOMBLÉ é uma religião baseada nas crenças que os africanos trouxeram de suas terras natais.
Hoje em dia é difundida não apenas no Brasil, mas também em vários países norte/latino americanos e europeus.
Por que estudar o candomblé?
Porque o Candomblé reproduz as características do ethos africano, isto é, seu modo de viver. Através do estudo do Candomblé podemos ter uma noção entre outros dos seguintes aspectos da África:
•organização política, social e familiar dos reinos africanos; •a visão ecológica;
•medicina;
•organização geográfica das aldeias;
•culto dos ancestrais e reverencia aos mais velhos;
•Arte africana e afro-brasileira.
NAÇÕES
O culto do candomblé divide-se em grupos que seguem tradições de culturas africanas diferentes, esses grupos de origem étnicos são chamados de “nações”.
Nação
Angola/Congo:
cultua os Inquices, divindades relacionadas às populações banto
(que falam a língua banto) de Angola e
Congo da África
Central.
TERREIRO BATE FOLHA DE SALVADOR (BA)
MANSU BANDUQUENQUÉ
TERREIRO BATE FOLHA DO RIO DE JANEIRO
KUPAPA UNSABA
Nação Jeje (Casa das Minas): cultua os Voduns, divindades relacionadas às populações do reino de Daomé
(populações Ewe,
Fon) onde hoje é
Benin, na África
Ocidental.
Segundo Pierre Verger, a Casa das Minas teria sido fundada pela rainha Nan
Agontime, viúva do Rei Agonglô (1789-1797), vendida como escrava por Adondozã
(1797-1818), que governou o Daomé após o falecimento do pai