Candidíase
EPIDEMIOLOGIA
Mais frequente infecção oportunista Faz parte da microbiota normal do homem
Excepcionalmente encontrado na natureza geralmente relacionada a contaminação
Pode ser encontrado em superfície de objetos tanto na comunidade como em ambientes hospitalares
Candida albicans é a mais comum respondendo por 80 a
90% do casos de candidíase
MODO DE TRANSMISSÃO
A maioria das infecções tem origem endógena em quadros de imunossupressão
Também pode ter origem exógena (DSTs)
PATOGÊNESE
Os fatores de virulência dos fungos estão intimamente ligados com fatores de risco do hospedeiro sendo os fatores de virulência:
1. Capacidade de aderência
2. Formação de pseudomicélios (obstáculo a fagocitose)
3. Variedade fenotípica
4. Produção de enzimas secretoras e toxinas
5. Produção de biofilmes
E os fatores de risco do hospedeiro:
1. Fatores intrínsecos (velhice, gravidez (glicogênio), prematuridade, neoplasia, hemopatias, endocrinopatias, avitaminose, tuberculose, AIDS, calças apertadas)
2. Antibioticoterapia prolongada
3. Quebra de barreiras físicas (pele e mucosa)
4. Uso de sondas e cateteres
5. Diminuição ou perda dos mecanismos imunológicos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Cutâneas, mucosas ou sistêmicas.
1. Candidíase Cutânea: acomete principalmente áreas de dobras, formando placas eritematosas e lesões satélites
2. Paroníquia e onicomicose (micose na unha): paroniquia é a inflamação dos tecidos periungueais por ação de substancias químicas. Secundariamente pode ocorrer infecção por
Candida (onicomicose), tendendo a se cronificar, provocando distrofia da lâmina ungueal e hipertrofia nas dobras ungueais laterais e proximais.
3. Candidíase da área das fraldas (intertriginosa): ocorre quando há dermatite por inflamação e maceração, apresenta-se na forma de eritema, macerado esbranquiçado, pústulas e lesões papulosas. Regiões intraglúteas e gênito-crurais.
4. Candidíase oral: frequente entre