POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR: AS VIVÊNCIAS NOS CURSOS PRÉ-UNIVERSITÁRIOS POPULARES

3814 palavras 16 páginas
POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR: AS VIVÊNCIAS NOS CURSOS PRÉ-UNIVERSITÁRIOS POPULARES

Felipe Vargas da Fonseca1; Vilmar Alves Pereira2.

RESUMO: Este trabalho busca analisar vivências nos cursos pré-universitários ligados ao Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior (PAIETS) projeto de extensão universitária da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A universidade brasileira é marcada historicamente por um elitismo e por seguinte o conservadorismo. Em contraponto a esse modelo opressor de educação, busca-se através dos cursos populares promover junto com a comunidade o ingresso dos/das trabalhadores/as no espaço acadêmico. Tendo como referência a metodologia construída pelo educador Paulo Freire (1987). Diante do panorama atual, a educação popular ganha destaque, no momento em que, através da prática orientada por tal cunho educativo e demonstrada nessa abordagem, os anseios em torno dos cursos pré-universitários são alcançados em um contexto onde o que rege o aprendizado são os singulares saberes populares. Trata-se de uma leitura que apresenta desafios significativos no sentido de transcendermos os paradigmas do ensino e da extensão universitária.

PALAVRAS-CHAVES: Educação Popular, Cursos pré-universitários, PAIETS.

O caminho a seguir

Na conjuntura atual, onde o individualismo é fomentado por uma cultura de massificadora da chamada “globalização”, financiada pelo sistema ganancioso do capitalismo em sua forma neoliberal, é bom vermos processos que lutam contra esta onda. A partir de construções que buscam resgatar, ou melhor, despertar nas pessoas o senso crítico em atividades que na coletividade dão certo, fazendo com que os sujeitos cresçam como protagonistas de suas histórias. Isto se apresenta em experiências no Programa de Auxílio ao Ingresso nos Ensinos Técnico e Superior (PAIETS) com as trajetórias dos/das educandos/as do mesmo, onde a partir do momento em que despertam como sujeitos históricos começam a agir

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