Cancer de mama
Enio Ferreira*
Mestre em Patologia pela UFMG - Professor Adjunto - Fisa/Funcesi
Wilma Dantas
Mestre em Enfermagem pela UFMG - Professora Assistente - Fisa/Funcesi
Aliliane Paloma Coura
Aluna do curso de Farmácia -Fisa/ Funcesi
Débora Camilo de Alvarenga
Aluna do curso de Enfermagem – Fisa/Funcesi
(*) autor para correspondência: enio.ferreira@funcesi.br No campo da saúde pública, o câncer de mama feminino emerge como uma doença de importância cada vez maior em todas as partes do mundo. Isso ocorre, principalmente, devido à sua freqüência elevada e à dimensão do problema. De acordo com a estimativa de incidência de neoplasias no Brasil para 2006, divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer, dentre as diversas neoplasias humanas, o câncer de mama será o segundo mais incidente, com 48.930 casos, e o principal responsável pelas mortes por câncer entre as mulheres. Ainda baseado nessa estimativa, o Estado de Minas Gerais tem uma taxa estimada de 42,82 casos de câncer para cada 100.000 mulheres.
O câncer de mama é caracterizado por um desenvolvimento neoplásico, ou seja, uma multiplicação descontrolada e desordenada de células epiteliais mamárias. Essas células alteradas possuem a capacidade de migrar e de se implantar em gânglios linfáticos ou órgãos distantes, processo conhecido clinicamente como metástase.
Qualquer mulher pode desenvolver o câncer de mama e, mais raramente, observa-se sua ocorrência também em homens. Dentre os fatores relacionados ao surgimento de neoplasias mamárias podemos relatar: o histórico familiar (ter mãe ou irmã com câncer de mama); nunca ter tido filhos; ter tido o primeiro filho após os 30 anos; ter feito o uso de tratamentos hormonais (estrogênio); ter histórico de exposição à radiação, ao fumo e ao uso excessivo de álcool; apresentar ferimentos no seio. Além desses, existem ainda os fatores clínico-nutricionais que estão associados à obesidade e