Canaã

Canaã – Graça Aranha
LOCALIDADE:
A história começa relatando a viagem de um imigrante Milkau, que vai da cidade de Queimado-RJ à cidade do Porto do Cachoeiro, no ES. O caminho era cortado por rios largos e volumosos, onde nasce também o Rio Santa Maria que ao longo do percurso é cortado por pedras que formas cachoeiras, e passa por entre uma floresta, em meios a montanhas, que deixava Milkau admirado por tanta beleza.
Quem o guiava era um menino, filho de um alugador de animais no Queimado. No diálogo entre Milkau e o menino percebe-se a diferença entre o vocabulário de ambos. Milkau sempre conversa na terceira pessoa, por exemplo: “- Então, vens sempre ao Cachoeiro?” “De que mais gostas: da tua casa ou da cidade?” “O que fazes então?” São algumas das expressões do viajante.
Enquanto o do garotinho também por sua vez possuiu peculiaridade de se expressar, exemplos: “Ah! nhor não! Observamos nesse trecho que o garotinho usa um termo muito utilizado por escravos, ‘Nho’ forma abreviada de senhor. Outro trabalho do garotinho também era ajudar o pai na pescaria para alimentar a família, já que a carne-seca que possuíam era para os clientes. A obra cita também uma fazenda, chamada Samambaia. Mangaraí é uma localidade tomada por alemães (imigrantes), que fica em Santa Leopoldina. Em Porto do Cachoeiro possuía muitos brancos e alemães. O texto cita também novas terras a serem descobertas pelos imigrantes ao longo do Rio Doce, rio que corta os estados do Espírito Santo e Minas Gerais. O Ponto do Ingá, em Santa Teresa, no sul do estado do ES também foi utilizado pelos viajantes.
Há relatos também de locais como:
Porto Mangaraí
Luxemburgo (imigrantes vindos de lá para o ES)

Jequitibá
Altona
Reno
São João Del Rei, no oeste de Minas Gerais
Mais adiante há mais relatos de imigrantes vindos da Prússia Oriental, Pomerânia, e do Reno. Germersheim, localizado no distrito de Germersheim, na Alemanha. Heidelberg é uma cidade da Alemanha, situada no vale do rio