Canal do panama
O canal sozinho já chegou a representar 14% do PIB anual do Panamá nos anos 80, mas hoje rende pouco mais de 6%.
O país aposta agora em seu potencial turístico, no ecoturismo e na prática de esportes radicais como fonte de renda. Em 2003, por exemplo, trouxe o concurso Miss Universo para a Cidade do Panamá. É estimado que o setor já some 10% do PIB (Produto Interno Bruto).
Entre as atrações, o Panamá dispõe as águas mornas e transparentes do Mar do Caribe, paraíso dos mergulhadores, cruzeiros luxuosos e dos esportes aquáticos.
As praias do Caribe têm as areias mais brancas e os resorts mais procurados do país. Portobello e Isla Grande são as mais famosas. A mais procurada para o surfe é Santa Catalina.
Pouco mais de 80 quilômetros do Atlântico --ou uma hora de distância-- é possível se chegar até a costa do Pacífico, onde o mar revolto tanto agrada aos surfistas.
Turismo cinco estrelas
Para explorar o potencial do turismo, o Panamá colocou à disposição a infra-estrutura herdada durante os 85 anos de dominação norte-americana e transformou as vilas militares em hotéis de alto padrão.
É o caso da antiga Escola das Américas, onde os ditadores latino-americanos recebiam treinamento, que hoje abriga o Meliá de Colón. Em seu prédio, nenhum sinal do passado sombrio.
Outra atração do tipo é o hotel Gamboa Rain Forest, que fica dentro do parque nacional Soberania, de 5.500 hectares, 340 deles ocupados pelo hotel, no qual foram investidos US$ 25 milhões.
Em meio a uma floresta tropical que abriga mais de 700 espécies de pássaros, o hotel transforma os índios em atração: os turistas podem visitar uma aldeia e assistir demonstrações dos costumes e rituais das tribos locais.
O governo do Panamá quer atrair 2 milhões de visitantes anuais --ou cerca de 650 navios de cruzeiro aos quatro novos terminais instalados nas costas do Atlântico e do Pacífico, que custaram cerca de US$ 60 milhões.
Além da visita a uma reserva indígena, o país