A cidade de Campinas passou a vivenciar um novo momento histórico a partir dos anos 50, marcado pela migração e pela multiplicação de bairros nas proximidades das fábricas, dos estabelecimentos e a cima de tudo das grandes rodovias que estavam em implantação (Anhanguera, Bandeirantes e Santos Dumont). Até 1959, Campinas operava nove linhas de bonde, ligando os principais bairros da cidade ao Centro. Nessa época, já haviam tamém os onibus, fazendo o transporte das pessoas aos bairros ainda sem asfalto e mais distantes, porém não havia uma organização desse “sistema”. Em 1961, os bondes ainda rodavam, mas os problemas já atormentavam a população e a cidade crescia em ritmo frenético, a prefeitura concede à Viação Cometa 10 anos para a exploração do sistema de transporte por ônibus na cidade. Nos anos 60, a CCTC trabalhava de acordo com os seus interesses. Com o crescimento da cidade, era necessário cada vez mais o aumento de linhas de ônibus. Mas foi na década de 70 que se deu inicio a discussão sobre o transporte na cidade. Os novos bairros que foram implantados sem infra-estrutura urbana, conquistaram uma melhor condição de urbanização entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava 15 vezes e sua população, cerca de 5 vezes. Entre as décadas de 1970/1980, os fluxos migratórios levaram a população a praticamente duplicar de tamanho. Na atualidade, Campinas ocupa uma área de 801 km² e conta com uma população aproximada em 1 milhão de habitantes, distribuída por quatro distritos e centenas de bairros. A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial, e ganha destaque o setor de serviços. Já na década de 2000, graças a investimentos públicos e privados, a cidade está alcançando seu equilíbrio econômico e social, tornando-se um município cada vez mais competitivo perante a Região Metropolitana de Campinas. Leis de incentivos para empresas que