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Thomas Hobbes: O medo e a esperançaThomas Hobbes define o estado como um mal necessário, e este mal tem a função de organizar o caos através do “homem artificial”. Abrimos mão então de nossa liberdade natural,em nome de umcontrato social para viver em paz.Para Hobbes, para que o contrato social seja comprido , o estadodeve ser forte,centralizado. Se o estado fosse liberal, os homes seriam igualmenteambiciosos,havendo conflitos.Havendo liberdade a violência contida na natureza humana serialiberta voltando o caos inicial.
A Guerra se Generaliza: A Natureza fez os homens tão iguais, quanto ás faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do queoutro, mesmo assim , quando se considera tudo isso em conjunto , a diferença entre um e outrohomem não é suficientemente considerável para que qualquer um possa com base nela reclamar qualquer benefício a que outro não possa também aspirar, tal como ele. Igualdade quanto ácapacidade deriva a igualdade quanto á esperança de atingirmos nossos fins. Portanto se doishomens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo que, é impossível ela ser gozada por ambos,eles tornam-se inimigos. E no caminho para seu fim esforçam-se por se destruir ou subjugar um aooutro. De modo que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia,Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória. A primeira leva os homens aatacar os outros tendo em vista o lucro; a Segunda, a segurança; e a terceira, a reputação. Poderáparecer estranho a alguém que não tenha considerado bem estas coisas que a natureza tenhaassim dissociado os homens, tornando-os capazes de atacar-se e destruir-se uns aos outros. Odireito de natureza, a que os autores geralmente chamam jus naturale, é a liberdade que cadahomem possuir de usar seu próprio poder, da maneira que quiser para a preservação de suaprópria