Campanhas
As campanhas de comunicação pública têm o propósito de informar e influenciar comportamentos em largas audiências, durante um específico período de tempo, através de acções diferenciadoras e da comunicação de diversas mensagens.
Os chefes de campanha fazem uma análise da situação, com o intuito de criar mensagens adequadas às características da audiência. A difusão dessas mensagens é efectuada pelos mass media tradicionais (jornais, televisão e rádio) mas também através das novas tecnologias (internet, redes sociais).
Apesar de não existir nenhuma teoria específica para explicar e prever o efeito das campanhas de comunicação pública, uma das mais compreensivas é o modelo input-output. Primeiro surge o input (início). Este é composto por: fonte, mensagem, canal e audiência. Ao estímulo do input resulta um resultado/resposta (output). Esta resposta é dada pela audiência, em relação à influência da campanha na mesma. Os níveis de exposição e de processamento da informação, por parte da audiência, variam conforme o sucesso da campanha.
Existem inúmeras teorias que devem ser estudadas aquando das campanhas de comunicação pública. A que mais se destaca é a Agenda Setting. De acordo com esta teoria, os meios de comunicação social determinam quais os assuntos abordados e quais aqueles que são ignorados. Esta visão reforça a teoria que os mass media manipulam a informação consoante os seus interesses.
Identificar a audiência
A estratégia da campanha passa, inicialmente, por detectar oportunidades e problemas que podem surgir ao longo da mesma. É importante definir bem a audiência a que se quer chegar. Os chefes de campanha começam por segmentar a audiência segundo características sociais, demográficas e predisposições. Esta segmentação aumenta a eficácia da comunicação, pois as mensagens são específicas para cada audiência.
A maioria das mensagens nas campanhas apontam directamente para públicos-alvo predispostos para serem