Ciências do solo
I. INTRODUÇÃO E CONCEITOS
I.1. INTRODUÇÃO:
Ao longo da história o solo tem sido um elemento bastante familiar ao homem, que dele sempre dependeu para satisfazer as suas necessidades básicas de locomoção, abrigo e alimentação. Assim, os conceitos de solo são quase tão variados quanto às atividades humanas que nele se desenvolvem e, sem dúvida, cada indivíduo tem uma concepção mais identificada com suas próprias atividades e interesse, mas, quase sempre, muito pouco relacionada com o conhecimento da natureza do próprio solo. (Moniz). Antes de abordarmos com detalhes as múltiplas fases da Ciência do Solo, convém considerar de uma maneira mais ampla e crítica ao mesmo tempo, este corpo natural que é o solo. [pic] O conceito vulgar, de o solo ser a capa mais superficial do Globo Terrestre, é tão antiga como a própria humanidade. As múltiplas guerras existentes desde os tempos idos, sempre visaram as suas conquista, pois é dele que os povos tiraram a sua subsistência e onde sempre temos vivido. A importância de seu estudo está intrínseca a várias especialidades, como as diversas engenharias, a geologia, aos botânicos, aos ambientalistas etc. Muitas foram às opiniões surgidas sobre o comportamento do solo. A que considera como mero sustentáculo das plantas é uma das muitas que aparecem quando o homem começou a interessar-se pelos problemas de fertilidade. Filósofos, químicos, alquimistas, físicos e geólogos, todos prestaram a sua colaboração neste estudo complexo, procurando explicar os numerosos segredos do comportamento do solo em relação ao desenvolvimento das plantas, mas nenhum deles o apreciou como um corpo independente. O solo tem sido estudado e interpretado diferentemente à medida que os conhecimentos, sobre tão complexo problema, evoluem. O conceito estritamente científico, no entanto, surgido somente a poucos decênios atrás, tem provocado uma multiplicidade de interpretações e com isso um número muito