CAMINHOS DA APRENDIZAGEM Conte Do 282 29
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1- abertura: a necessidade de haver contextualização na sala de aula para que aconteça uma aprendizagem significativa.
2- A velha história: o que vem primeiro? O ovo ou a galinha? O ensino ou a aprendizagem? Graças às ciências da educação e seus avanços, sabe-se, hoje, que ensinar e aprender (antes visto como um único processo educativo) compreendem processos distintos, mas complementares. Aprendizagem consiste em um trabalho que o sujeito realiza quando reelabora, estabelece relações, atribui e partilha significados (aprender é ver o que antes não se via). O ensino é uma ação externa ao aprendiz, enquanto que a aprendizagem ocorre dentro dele. A aprendizagem é uma atividade individual, construída em cada aluno a partir de suas experiências, seu conhecimento e seu relacionamento com o ambiente que o cerca. Cada aluno aprende de acordo com seu ritmo e competência. E cada aluno deve ser valorizado e compreendido a partir de sua própria competência e inteligência.
3- Segundo Rui Canário, teórico português, a aprendizagem pode ser sintetizada a partir da combinação de atividades de autoformação (eu/nós) com atividades de heteroformação (os outros) e atividades de ecoformação (o contexto), formando um tripé que pode balançar caso algum desses aspectos esteja desconectado do(s) outro(s). Podemos concluir que, de nada adianta eu querer aprender se não tenho com quem interagir e ou um contexto para facilitar; de nada adianta ter um ambiente favorável, o outro para interagir se não faço nada para aprender, por exemplo.
4- O ensino só tem sentido se houver aprendizagem. É impossível dizer que alguém ensinou se o outro não aprendeu. E é na escola que isso acontece formalmente com o grande objetivo de provocar mudanças e desenvolver a pessoa em diferentes aspectos.
5- Se não tiver alteração ou mudança não houve aprendizagem. Ela deve provocar modificações no comportamento, na formação do indivíduo, de modo a