cambio
CÂMBIO
Apresentação
Este folheto tem por objetivo apresentar aspectos técnicos e operacionais ligados aos contratos de câmbio negociados na BM&F.
Vale ressaltar que o câmbio futuro pode ser negociado em seu tamanho usual no pregão de viva voz, no sistema eletrônico de negociação (GTS) e na modalidade de minicontratos por meio da internet – os mínis de câmbio têm tamanho correspondente a 10% do contrato-padrão.
O que é o contrato futuro de câmbio, para que serve e por que utilizá-lo?
Estas são algumas das perguntas cujas respostas estão neste folheto.
Aqui também se discutem algumas estratégias operacionais passíveis de realização com o mercado de câmbio. Evidentemente, devido à amplitude e à diversidade das operações, o conjunto de estratégias não pôde ser esgotado. Espera-se, contudo, que este material contribua para introduzir o leitor no conhecimento do imenso potencial dos mercados como ferramenta de administração de risco e encorajá-lo a desenvolver outras estratégias.
Edemir Pinto
Diretor Geral
MERCADO
DE CÂMBIO
Histórico
No final de 1971, o acordo de Bretton Woods chegou ao fim, encerrando um período de quase três décadas de taxas de câmbio fixas, tendo o ouro como referência. A criação de um mercado futuro de câmbio decorreu do fim dessa paridade, quando passaram a prevalecer as oscilações das taxas de câmbio.
O mercado futuro de moedas foi concebido e implementado pelos consagrados economistas norte-americanos, Leo Melamed e Milton Friedman. As negociações iniciaram-se em 16 de maio de 1972, na Chicago Mercantile
Exchange (CME), com contratos sobre libra esterlina, dólar canadense, iene, marco alemão, peso mexicano, franco francês e franco suíço. No Brasil, os contratos futuros de dólar começaram a ser negociados em 1986, na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).
A partir de 1999, com o fim do regime de câmbio administrado, o mercado de moedas no Brasil passou a apresentar livre flutuação das