camada de ozônio
O buraco na camada de ozônio, por sua vez, é resultado principalmente da emissão dos gases CFCs. Presente naturalmente na estratosfera (parte da atmosfera que abrange dos 15 até 50 quilômetros de altura), o ozônio tem a capacidade de absorver a luz ultravioleta solar, o que o torna um ‘escudo’ natural, protegendo a Terra (e os seres vivos) dos raios solares mais nocivos. Sem essa proteção, o mundo se tornaria um lugar inabitável.
A descoberta do uso dos gases CFCs ocorreu pouco antes da segunda guerra mundial e foi um grande sucesso em função do seu poder de refrigeração. Uma verdadeira revolução, especialmente, para a conservação de alimentos e remédios. Na indústria, durante os anos da década 1970, eles foram fabricados e utilizados à exaustão. Uma das principais qualidades desses compostos era o fato de serem ‘inertes’ no ambiente humano (superfície), ou seja, não interagem com outros compostos. No entanto, ao chegar na alta atmosfera, eles apresentaram um efeito rápido e devastador à camada de ozônio.
A primeira constatação oficial dos efeitos maléficos do CFCs foi feita em 1977 por cientistas britânicos que detectaram a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Ao contrário do aquecimento global, que apresenta um desenvolvimento lento através dos séculos, a destruição da camada traz efeitos