A camada de ozonio
A surpresa mais perturbadora do final do século XX talvez tenha sido a descoberta da fragilidade do novo meio ambiente. As florestas tropicais, que fornecem parte do oxigênio que respiramos, estão desaparecendo a uma velocidade alarmante na África, na América do Sul e principalmente no Sudeste Asiático. A camada de Ozônio, que nos protege de radiações nocivas, está sendo destruída.
Tudo começou com um fenômeno importante para a manutenção da vida, foi a transformação de parte do oxigênio que se acumulava na atmosfera em ozônio. Isso graças a interação das radiações ultravioletas do sol nas altas camadas da atmosfera. Essas reações originaram uma verdadeira barreira de ozônio, filtrando e impedindo a penetração de quantidades excessivas de raios ultravioletas, que são nocivos à vida.
A camada de ozônio é uma "capa" desse gás (ATMOSFERA) que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem Clorofluorcarbonos (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.
A origem dos atuais problemas ambientais está no estilo de vida das nações industrializadas. O aumento da industrialização no hemisfério norte trouxe riquezas materiais às custas do meio ambiente. A mineração a céu aberto deixou cicatrizes na área rural, cidades e fábricas se espalharam, liberando substâncias químicas nocivas no ar. Os carros estão se multiplicando, acrescentando poluentes à atmosfera. O uso generalizado de artigos descartáveis que são "energeticamente ineficientes " é um desperdício de recursos escassos &ndash as pilhas usadas em rádios