CALMA

Parto humanizado: um direito a ser respeitado.
Esse trabalho tem por objetivo, fazer um relatório referente à artigo sobre Parto Humanizado, ou seja, que nada mais é do que um processo de nascimento e um evento natural, de caráter íntimo e privado, sendo uma experiência compartilhada entre as mulheres e seus familiares. A princípio, as civilizações antigas atribuíram inúmeros significados a este acontecimento. Sabe-se que o acompanhamento do trabalho de parto e parto ocorria no ambiente domiciliar, onde a mulher era assistida por uma parteira ou uma "aparadeira" de sua confiança, e apoiada pelos seus familiares. Com o passar do tempo, os conceitos foram repensados e reformulados, principalmente devido aos avanços científicos tecnológicos.
Com os avanços tecnológicos na obstetricia nas últimas décadas, o parto passou a ser visto quase como uma patologia e a parturiente (mulher grávida em trabalho de parto), como uma paciente, não participando ativamente do processo do nascimento. O processo cada vez menos natural,a tal ponto que atualmente no Brasil existe um movimento governamental, conscientizando e trazendo a assistência obstrétrica. Foi feita uma pesquisa exploratória, se aprofundando no assunto, no qual foi realizada com 100 grávidas de uma maternidade da rede pública no munícipio de São Paulo, tendo o objetivo de conhecer o perfil e relação com idade e realização do pré-natal, tipo de parto a que foram submetidas e verificar se os direitos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estavam sendo respeitadas na prática obstrétrica. Os resultados obtidos revelaram que a maioria das grávidas não tiveram seus direitos respeitados, como por exemplo: Não puderam escolher a posição do parto; não foram orientadas sobre o procedimento que aliviasse a dor; não sabem quem foi que fez seu próprio parto, entre outros.