Calibração
A engenharia acompanhou rapidamente a descoberta de campos de petróleo e gás em profundidades cada vez maiores, desenvolvendo plataformas específicas para cada situação. A indústria do petróleo utiliza atualmente duas famílias de plataformas, segundo a função a que se destinam: plataformas de perfuração ou sondas de perfuração marítima e as plataformas de produção.
De acordo com o tipo de fixação no solo as plataformas podem ser divididas em plataformas apoiadas no fundo do mar que são as plataformas fixas e plataformas flutuantes caracterizadas por ser uma estrutura complacente posicionada através de um sistema de ancoragem. Plataformas Semi-submersíveis, navios FPSO, plataformas de pernas tracionadas (TLP) e Spar Buoys são exemplos de plataformas flutuantes.
Na atividade de produção de petróleo no mar são utilizados quatro tipos principais de plataformas: fixas, semi-submersíveis, FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading) e TLP (Tension Leg Plataform). A seguir, veremos com mais detalhes as plataformas mais utilizadas na indústria do Petróleo.
1. Plataformas fixas (Jaquetas)
Estas plataformas são compostas por uma estrutura metálica treliçada (jaqueta) que suportam os módulos de produção ou convés. Tais plataformas têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d’água de até 400 metros. E como citado anteriormente são constituídas de estruturas modulares de aço, construídas em um porto e depois transportadas e instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar.
Estas plataformas devem suportar todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.
Além da carga estática do convés esta estrutura também deve suportar as cargas